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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amamentação. Entrevista da Claúdia Leitte para revista CRESCER.

A cantora Claudia Leitte, que integrou a Semana Mundial de Amamentação à convite do Ministro da Saúde. Em entrevista exclusiva a CRESCER, por e-mail, ela conta tudo sobre amamentação.




CRESCER - Você já pensava em amamentar, antes mesmo de ser mãe do Davi?

CL - Pensava, mas não sabia nada a respeito. Achava que era fácil, que era só posicionar o bebê e pronto. Mas não é. Quando engravidei, ouvi muitas historias sobre a amamentação e preferi ler e me informar com profissionais. Nos últimos dias de gravidez, toda manhã, antes das 10h, eu tomava sol por quinze minutos nas mamas, religiosamente. Estava doida pra dar de mamar a Davi. Eu sabia o que ia fazer e sonhava com aquele momento.



CRESCER - Como define o momento que está aconchegada com seu lindo menino, amamentando-o?

CL - É sem duvida a melhor hora do meu dia. Tem vezes que choro porque penso que ele irá crescer e aquilo não vai mais se repetir.



CRESCER - O que sentiu quando foi convidada para ser madrinha da Campanha de Aleitamento Materno? Você aparecerá nas fotos amamentando-o?

CL - Fiquei lisonjeada, mas, francamente, eu já fazia essa campanha para todas as mães que topavam comigo, portanto, foi fácil abraçar a causa. Além disso, gravar o comercial e tirar as fotos foi muito prazeroso. Eu só precisava ser a mãe de Davi no set. Eu dei de mamar de verdade, inclusive marcamos o horário da campanha de acordo com a rotina do meu príncipe. Na hora das fotos, ele se sentiu tão à vontade que mamou e dormiu.



CRESCER - Pretende dar o leite materno até os 2 anos, como recomenda a campanha?

CL - Pretendo. Já comecei a conciliar as mamadas com leite industrializado, mas continuo ordenhando e armazenando pra não deixar de produzir. Meus seios diminuíram bastante de tamanho depois que diminuí as mamadas e isso me deixou com medo de não conseguir amamentar por mais tempo, mas a pediatra de Davi, doutora Katiaci, disse que é normal e que bastam os estímulos das glândulas mamárias. Mesmo quando não dá tempo de fazer assepsia pra guardar o leitinho, eu extraio em algum lugar, a fim de prosseguir com o aleitamento.





CRESCER - Logo depois do parto, teve algum receio (comum em muitas mães) de não conseguir amamentar ou de não ter leite suficiente para o seu bebê?

CL - Acho que eu fiquei receosa quanto às tais fissuras. Muitas amigas me disseram que feriram os mamilos e não conseguiram amamentar, mas, mesmo assim, eu encarei com vontade. Meus seios estavam enormes e eu tinha que fazer ordenha e chacoalhá-los debaixo da ducha, alternando entre a água quente e a fria. Fiz tudo direitinho. Além disso, meu bebê nasceu com um apetite voraz. Ele engordou mais de 1 kg e 700 g no primeiro mês de vida. Não dava tempo de dormir, muito menos de refletir sobre a situação, ou sentir medo. Ele chorava de 2 em 2 horas e eu lhe dava o peito. Era difícil encarar tudo aquilo porque era uma novidade, mas eu fui descobrindo um prazer enorme através da minha persistência e da minha vontade.



CRESCER - Quando voltou a trabalhar, ficou preocupada com o fato de que ele poderia não se acostumar à mamadeira (com leite materno) e aí largar o peito?

CL - Tenho fotos do primeiro dia em que dei a mamadeira a Davi, só pra fazer um teste. Eu já tinha me preparado para dar-lhe o copinho, conversei com a enfermeira sobre não deixá-lo tomar mamadeira porque tinha medo de ser “rejeitada” (risos). Ele pegou a mamadeira com uma facilidade danada e eu caí no choro. Meu marido registrou esse momento e é emocionante rever essas fotografias. Para minha surpresa, Davi é apaixonado por meu peito. Às vezes chego do show, faço a “desinfecção” – é assim que eu e Marcio chamamos o banho do pós-show – e, mesmo que ele já tenha mamado, eu o coloco na posição “barriga com barriga”, que é a de amamentação: ele agarra meu peito e continua dormindo.




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